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SEMINÁRIOS DE COR & APARÊNCIA DA KONICA MINOLTA DEBATEM COLORIMETRIA NA INDÚSTRIA

 

Durante a apresentação, o gerente técnico Grelton Nascimento desmistificou conceitos, explicou o passo a passo da ciência da definição e catalogação das cores e fez demonstrações práticas com equipamentos da Konica Minolta. Com imagens, fotos e testes próprios para quem trabalha com a distinção de cores, Nascimento mostrou ao público como o estudo de cor exige alta capacitação, investimento e atenção a detalhes que prejudicam a eficácia do processo.

 

“Nós não temos memória para cor. Isto está comprovado. Não adianta, por exemplo, uma pessoa tentar decorar a cor de uma parede e sair para comprar mais tinta”, pontificou Grelton.

 

Ao refutar a capacidade de precisão da mente na percepção das cores, o gerente ressaltou a imprescindibilidade dos sistemas computadorizados para os processos industriais. A partir de conceitos oficiais da Comissão Internacional de Iluminação (CIE) – entidade internacional composta por cerca de 60 países e autoridade máxima em critérios de iluminação elétrica e colorimetria –, o palestrante explicou que a identificação de cores está diretamente relacionada à existência de luz, única energia eletromagnética visível.

 

Para que a percepção do olho humano fosse substituída, o CIE elaborou, em 1931, o Observador Padrão, onde as cores são definidas por números, onde o observador ficava a 50 centímetros de uma abertura de 2 graus em um anteparo, onde recebia estímulos e, com um controle, tentava reproduzir a cor visualizada com lâmpadas. Já em 1964, foi feita uma nova versão do Observador Padrão, usando uma abertura de 10 graus para análise das cores. O Observador Padrão CIE 10° é o mais utilizado nos dias de hoje para análise de cores. Apesar de serem ideais para a identificação, estes valores precisaram ser traduzidos em uma notação com atributos que melhor representassem as cores, que foram divididas por tonalidade (referência da cor), saturação (cores quentes e frias) e luminosidade (do claro ao escuro). Assim, foi possível criar espaços de cor onde elas são reunidas e demonstradas em um mesmo gráfico.

 

Foto: Divulgação

 

A diferença entre misturas de cores também foi explicada e demonstrada pelo palestrante. Nas misturas subtrativas, compostas pelas cores primárias – vermelho, azul e amarelo ou ciano, magenta e amarelo nas artes gráficas –, a mescla de pigmentos ou corantes sempre ficará próxima ao preto. Já na mistura aditiva, que surge da junção de luzes coloridas – neste caso o vermelho, verde e azul (RGB) –, a somatória tende a se aproximar do branco.

 

Nas etapas de controle de qualidade dos produtos, o profissional de colorimetria deve seguir uma cartilha de orientações a fim de tornar seu estudo eficaz. Cabines de luz com lâmpadas para cada tipo de análise são indispensáveis.

 

“As cabines devem permanecer em ambientes completamente fechados e sem outro tipo de iluminação. Os profissionais devem vestir roupas específicas e padronizar o ângulo de observação do objeto em análise”, explicou.

 

Foto: Divulgação

 

Na sequência, o palestrante demonstrou como são feitos os cálculos de colorimetria nos grandes processos industriais. Computando valores a partir de objetos de diferentes cores, como vermelho, azul e dourado, Grelton interpretou gráficos e números gerados pelos equipamentos e exibidos nos telões do auditório. O gerente da Konica Minolta esclareceu, ainda, que materiais iguais também podem gerar cores diferentes, dependendo da intensidade do brilho. Os softwares de controle de qualidade também foram demonstrados. Neles foram criados sistemas para agilizar o processo de formulação de receitas com corantes e pigmentos.

 

Por fim, o gerente técnico da Konica Minolta alertou sobre os cuidados que se deve ter com os equipamentos utilizados. 

 

“Existem equipamentos ‘amadores’ que servem para medições simples, mas não para a área industrial. Além disso, é preciso sempre estar com o instrumento calibrado”, concluiu. 

 

Lucas Baldez e Gabriel Adão/ Movimento Sindical FIRJAN

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