SINDLAT APRESENTA DIAGNÓSTICOS DA CADEIA LÁCTEA EM FÓRUM DO SISTEMA FIRJAN
A cadeia láctea do estado é a segunda maior do setor de indústrias de produtos alimentares e emprega, no campo e na indústria, mais de 18 mil trabalhadores diretos, gerando faturamento de cerca de 2 bilhões por ano. “Aqui não existe uma atividade dominante que empregue tanto quando o leite no campo” salientou Valter Galan, palestrante e pesquisador do Sindlat.
Entre os problemas identificados pelo diagnóstico, Galan destacou que apesar da grande demanda por leite no estado, a produção não é suficiente, indicando que há oportunidades de crescimento da produção. “O Rio de Janeiro consome quase três bilhões de litros de leite por ano e produz apenas 500 milhões, ou seja, o estado importa 2,4 bilhões de outros estados e países”, relatou.
Outros destaques do diagnóstico são o aumento de roubo de carga no Rio de Janeiro, gerando prejuízo aos empresários, e o impacto que o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), que absorve parte dos benefícios fiscais concedidos e afeta cerca de 3% no faturamento da indústria. “Estamos em um setor onde as margens líquidas e os resultados operacionais ficam na faixa de 2 a 4%, então a tributação de 3% sobre o faturamento praticamente inviabiliza o setor como um todo”, alertou Antônio Carlos Celles Cordeiro, Presidente do sindicato.
Atuando em defesa do setor e dos interesses dos produtores de laticínios do estado, o Sindlat levou os resultados do Diagnóstico para o Fórum Agronegócios em Pauta, realizado na Alerj, no dia 15 de março.