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INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS GANHA FÓRUM EMPRESARIAL

 

“Para atender melhor aos interesses dos empresários foi criado, no ano passado, a Gerência Setorial de Alimentos e Bebidas na FIRJAN. Com o novo Fórum, ampliaremos o escopo de atuação, incluindo desde a produção agrícola até a ponta final do processo, que é a mesa do consumidor”, explicou Antonio Tavares, gerente setorial de Alimentos e Bebidas da Federação.

 

O Fórum, que reúne empresários industriais, representantes da academia, do governo e do Sebrae, terá cinco reuniões ao longo do ano. A coordenação fica a cargo de José Antero, diretor da Vitalis/Chinezinho.  “Quero deixar os debates deste Fórum o mais transversal possível, porque é muito importante escutar as demandas do empresário dos diversos setores que formam a cadeia de alimentos e bebidas. Precisamos fortalecer a produção feita no Rio de Janeiro, para deixarmos de ser estado consumidor”, disse Antero.

 

Valorização da produção fluminense

 

Uma das metas para este ano é a criação de um selo que identifique e valoriza produtos feitos no estado do Rio. O primeiro segmento a ser contemplado será o de água mineral, por meio do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi), em parceria com o Sebrae e a Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam).

 

“Essa aproximação com a FIRJAN gera um leque de oportunidades. Estamos na fase de estabelecer uma metodologia de certificação para 25 empresas do setor, dando o primeiro passo para a criação do selo de qualidade”, ressaltou Marcelo Pacheco, diretor da L’aqua Água Mineral.

 

Cadeia do leite em debate

 

Na primeira reunião do novo Fórum, foi apresentado o Diagnóstico da Cadeia Láctea no Estado do Rio de Janeiro. Patrocinado pelo Sistema FIRJAN e pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio de Janeiro (Sindlat), o estudo aponta soluções para aumentar a capacidade produtiva que passam pelo desenvolvimento de um planejamento estratégico setorial, além da continuidade de incentivos fiscais.

 

“A produção local supre apenas um quarto da demanda interna pelo produto, equivalente a 2,8 bilhões de litros por ano. Um dos principais problemas é a compra de leite fresco de outros estados, que são processados no Rio de Janeiro, pois os impostos pagos para essa importação geram custos”, explicou Antonio Carlos Celles, presidente do Sindlat.

 

A reunião inaugural do Fórum Empresarial da Cadeia Produtiva de Alimentos e Bebidas aconteceu em 14 de março, na sede da FIRJAN. O próximo encontro será em 9 de maio.

 

Fonte: Sistema FIRJAN

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