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Exclusão de lácteos do Riolog e implementação de substituição tributária em queijo são pleitos do Sindlat RJ para maior competitividade

Exclusão de lácteos do Riolog e implementação de substituição tributária em queijo: os pleitos são do setor fluminense de laticínios, representado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio de Janeiro (Sindlat), com atuação em todo o estado. Em 07/08, essas e outras demandas foram incluídas na “Agenda positiva com o governo do estado do Rio”, elaborada pela Firjan e entregue pelos empresários ao governador Wilson Witzel, na Firjan.

“Ambos os pleitos são geradores de caixas para o estado”, destaca Antonio Carlos Cordeiro, presidente Sindlat. De acordo com ele, as ações podem ajudar a reverter o quadro de não crescimento da produção primária de leite há 17 anos no estado, enquanto, no mesmo período, o Brasil mais do que duplicou sua produção.

Sobre o Riolog, Antonio Carlos afirma que, hoje, do jeito que está configurado, é mais interessante ser um distribuidor do que montar uma indústria no Rio de Janeiro. “Defendemos a retirada do setor lácteo do RioLog, pois ele está sendo utilizado de forma equivocada, distorcendo o mercado. Na forma como está, é um incentivo à desindustrialização de alguns setores do estado, como laticínio”, reforça. O Riolog foi criado em setembro de 2003, com o objetivo de estimular a instalação de centrais de distribuição de empresas do setor atacadista no estado do Rio, bem como reduzir o ICMS do setor.

Já sobre a situação do queijo, o presidente explica que é preciso tributar mais os produtos lácteos vindos de fora, pois chegam com ICMS menor devido a incentivos fiscais de outros estados. “Essa medida aumentará nossa competitividade e a arrecadação do governo também”, pondera.

Estiveram também presentes o diretor-presidente da Cooperativa Agropecuária de Barra Mansa, Cláudio Meirelles; o vice-presidente da Cooperativa de Macuco, Marcos Tadeu Erthal; e o diretor do Leite Glória, Maurício Franco.

Números de mercado

Atualmente, no Rio, existem mais de 15 mil propriedades rurais produzindo cerca de 524 milhões de litros de leite e empregando 45 mil pessoas diretamente. Na indústria, são 102 empresas e 2.800 empregos diretos. Os insumos para produção no campo junto à cadeia de distribuição são responsáveis por faturamento de cerca de R$ 2 bilhões/ano.

Leia mais sobre o assunto: Reconquista da cadeia agroindustrial do leite

Fonte: Firjan

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