A bebida láctea fermentada está sendo estudada, desde 2010, em parceria com o Centro de Tecnologia SENAI (CTS) Alimentos e Bebidas de Vassouras, no Sul Fluminense. O produto final é resultado da combinação do leite de cabra in natura, soro e o cultivo de bactérias específicas e será uma solução única para o mercado fluminense, uma vez que os similares são de origem bovina.

O projeto da Fazenda Genève teve origem em um encontro da Caravana Tecnológica do Sistema FIRJAN, em 2010, da qual a veterinária da empresa, Rose Garcia, participou. Na época, os empresários foram orientados sobre um edital de inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) em curso e estimulados a pensar como poderiam concorrer. Com um mês para se preparar, a Genève se inscreveu e foi aprovada. Agora, quando o leite fermentado de cabra estiver no mercado, Rose espera um aumento em torno de 10% na receita da fazenda. “Vamos atender, ao mesmo tempo, uma carteira de clientes com cerca de 120 entregas por semana no estado do Rio, oferecendo produtos tradicionais e mais esta inovação”, projeta a veterinária.

Além do futuro produto, a Genève também inova na forma de gerenciar seu negócio. O local onde a fazenda está instalada em Teresópolis está aberto à visitação dos clientes. Em uma iniciativa chamada Caminho da Paz, o visitante faz uma trilha na floresta e pode alimentar as cabras, conhecer como os queijos são produzidos e degustá-los na loja, além de desfrutar de uma Cremerie para refeições. Com isso, a Genève é tratada pela prefeitura da cidade como um espaço para turismo rural e não apenas uma caprinocultura.

Fonte: Revista Inova nº18