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FIRJAN REFORÇA PLEITO PELA QUALIDADE DA BANDA LARGA INDUSTRIAL

 

O setor industrial quer garantir a pequenas e médias empresas acesso com velocidade Mbps, com garantia mínima de 20% da banda contratada, em 147 municípios que concentram 51% da indústria nacional, a partir de alguns critérios – cidades com mais de 700 indústrias de micro, pequeno ou médio porte, com mais de três grandes indústrias ou com valor adicionado bruto da indústria acima de R$ 1 bilhão.

 

Ministério se dispôs a trabalhar com equipe técnica da FIRJAN em prol de uma banda larga de qualidade para a indústria / Fotos: Paulo Cerqueira

 

A proposta “Evolução recente e perspectivas da banda larga empresarial no Brasil”, realizado em 2013, chama atenção para o fato de que apenas as micro e pequenas empresas foram incluídas no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que busca massificar o acesso a 1Mbps no país até 2014. Isto, se comparado a outros países, mostra uma grande disparidade. 

 

A Coréia do Sul, por exemplo, colocou em prática, ainda em 2012, a cobertura de 1Gbps – velocidade mil vezes maior –  para toda sua indústria. O tempo que se gasta no Brasil para baixar da internet documentos de 3,8 gigabytes, como os que foram disponibilizados para a concorrência do trem bala, pode chegar a nove horas e meia – tempo médio de uma viagem de avião do Rio a Lisboa.

 

No Amapá, as empresas gastam quase 16 horas, tempo de uma viagem de ida e volta de São Paulo para Miami. Enquanto isso, os coreanos podem fazer o mesmo trabalho em 34 segundos.

 

Pacote para a indústria

 

“O encontro foi muito positivo. O ministério se dispôs a trabalhar junto com a equipe técnica da FIRJAN em prol de uma banda larga de qualidade para a indústria”, disse Eduardo Eugênio.

 

A assessora de projetos especiais da FIRJAN, Ana Hofmann, também participou da reunião e saiu satisfeita do encontro.

 

“O cliente corporativo também deve ser uma prioridade para a universalização dos serviços de Telecom. Entregamos ao ministro uma contribuição em que explicitamos a necessidade de se estabelecer um pacote mínimo de 15 Mbps com SLA e também uma ouvidoria específica para atendimento ao cliente corporativo. Ressaltamos que sobre esse pacote é importante se conseguir com os Estados a isenção do ICMS”, afirma Ana Hofmann.

 

Também participaram da reunião o assessor- chefe de Relações Institucionais do Sistema FIRJAN, Márcio Fortes de Almeida, e o gerente de Competitividade e Investimentos do Sistema FIRJAN, Cristiano Prado.

 

Fonte: www.firjan.org.br

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