Programa leite mais saudável será operado pelos estados
O programa Mais Leite Saudável, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), passará a ser operado por cada estado. A descentralização do projeto foi viabilizada por uma instrução normativa publicada nesta segunda-feira (15). O objetivo é dar mais rapidez às propostas de adesão.
Segundo o coordenador de Boas Práticas e Bem Estar Animal do Mapa, Rodrigo Dantas, “a medida vai dar agilidade ao andamento dos processos, pois é grande o volume de pedidos de aprovação de projetos voltados à melhoria da qualidade do leite”. Entre R$ 75 a 80 milhões estão investidos na produção leiteira apenas com o programa.
Atualmente, os servidores nos estados já realizam a maior parte dessa atividade, bem como toda a fiscalização da execução dos projetos nas propriedades rurais participantes e estão capacitados para a assumir essa responsabilidade.
Estão em andamento 300 projetos voltados para 60 mil produtores em todo o País. A maior parte dos criadores está localizada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. Apenas em 20 dos mais de 44 projetos do Rio Grande do Sul estão envolvidos 3.615 pecuaristas, com rebanho de aproximadamente 121 mil vacas. Eles são beneficiados com recursos para ações de controle visando certificação das propriedades como livres da brucelose e tuberculose bovina.
O Mais Leite Saudável é viabilizado com parte dos créditos presumidos do PIS e da Cofins, acumulados na compra do leite in natura pelas agroindústrias. As empresas podem compensar esses créditos no PIS e na Cofins de seus produtos, ou em outros tributos administrados pela Receita Federal, ou até mesmo serem reembolsadas em dinheiro, no valor correspondente a até 50% desses créditos. Para tanto, precisam destinar, no mínimo, 5% do montante a projetos de fomento agropecuário aprovados pelo Mapa.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Mapa