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RIO VOLTA A ATRAIR SETOR DE BEBIDAS E ALIMENTOS

 

As medidas foram importantes para manter empresas como a Vigor, que estava prestes a deixar o Rio, e trazer de volta outras grandes fabricantes, como a Nestlé. A Vigor, inclusive, anunciou uma nova fábrica no estado, com investimentos de R$ 180 milhões. A companhia vai usar os recursos para a construção de um centro de distribuição, a ser inaugurado em até dois anos, e de uma fábrica, que inicia operações em cinco anos. A iniciativa faz parte do plano estratégico da empresa para ampliar sua atuação fora do mercado paulista. Além disso, ações diretas de atração de investimentos pela Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin) e da Agência de Fomentos do Estado (AgeRio) resultaram na atração da Piraquê, que está se instalando em Queimados, com investimentos de R$ 200 milhões.

 

“Mesmo assim, percebemos que os incentivos setoriais e mesmo os regionais não eram suficientes para atrair mais indústrias de peso e reverter o quadro de estagnação do setor alimentício no estado.

 

Era preciso uma tacada final e um incentivo específico para o segmento”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno. O decreto 44.636, de 7 de março, determina, entre outros benefícios, que em algumas operações o ICMS passará a ser recolhido somente no momento da venda de produtos finais. O texto do decreto tem como base um estudo do Sindicato das Indústrias de Alimentos do Município do Rio de Janeiro (Siarj), a pedido da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “Acabamos sendo mais compradores do que produtores. Isso já vinha mudando, mas, como novo decreto, vamos mudar ainda mais o perfil industrial. A meta agora é a trair mais empresas para a região do Arco Metropolitano, um importante corredor logístico no estado”, destaca Sergio Duarte, presidente do Siarj. De acordo com Julio Bueno, nos municípios cortados pelo Arco já foram identificados pelo menos 59 km² de áreas potenciais para novos distritos industriais. A área de alimentos terá uma parcela relevante das empresas que vão ocupar estas áreas. Por enquanto, o efeito do novo decreto despertou o interesse de duas empresas pelo município de Volta Redonda. O valor do investimento não foi divulgado. Mais empregos a partir do crescimento do mercado O volume de negócios que vem sendo gerados no setor de alimentos desde 2010 trouxe reflexos na geração de empregos no estado do Rio.

 

De acordo com dados do IBGE, a cadeia de alimentos registrou aumento de 7,9%na criação de empregos em2013 no estado, na comparação como ano anterior, enquanto que no Brasil a alta do segmento foi de 1,2%.

 

O maior crescimento foi registrado no município de Queimados, na Baixada Fluminense, que em 2010 tinha apenas 15 empregados no setor de alimentos e hoje já tem um contingente de quatro mil pessoas trabalhando nesse segmento.

 

“A geração de empregos antecede a produção no sentido de apontar o desenvolvimento econômico de uma região, segundo estatísticos. Isso porque os trabalhadores, na maior parte das vezes, são contratados antes mesmo do início da operação da empresa”, explica o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio, Julio Bueno.

 

Além da região Noroeste, que se tornou polo voltado para laticínios, a região Metropolitana é considerada destino natural para novos empreendimentos no setor alimentício e de bebidas em geral, por conta, principalmente, de suas facilidades logísticas, que serão ampliadas coma inauguração do Arco Metropolitano.

 

De acordo como estudo feito pelo Sindicato da Indústria de Alimentos do Município do Rio de Janeiro (Siarj), o número de empregados na indústria de alimentos no estado do Rio era de 32.

 

838 em 2012, distribuídos por 1.157 empresas — sendo 929 microempresas; 177 pequenas; 43 de médio porte e oito indústrias de grande porte. A região da Baixada Fluminense, que está dentro da área de influência do Arco Metropolitano, tem hoje 137 empresas do setor de alimentos.

 

A região da Baixada Fluminense, que está dentro da área de influência do Arco Metropolitano, tem hoje 137 empresas do setor de alimentos.

 

 

Fonte: Brasil Econômico

 

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