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SEMINÁRIO DEU DICAS SOBRE SUSTENTABILIDADE, REDUÇÃO DE CUSTOS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

 

 

“Ser sustentável não é só fazer o nosso. É também observar o ambiente em que estou interferindo. É pensar de onde vem a matéria prima, quem é o fornecedor do fornecedor, quem são os terceirizados”, alertou Carolina Zoccoli, especialista de Meio Ambiente do Sistema FIRJAN. Ela chamou a atenção para a importância de as micro e pequenas empresas fazerem a gestão ambiental de seus negócios: “99% das empresas brasileiras são pequenas. O pequeno tem papel bastante significativo na economia e todos juntos provocam bastante impacto”.

 

Jorge Perón, também especialista da Federação, destacou a relação entre custo e sustentabilidade: “O objetivo não é só produzir mais e melhor, mas reduzir o custo de fabricação. Água e energia afetam diretamente no custo. Fazer gestão de agua é fazer gestão do custo do processo de fabricação”.

 

Gerente geral de suprimentos do Comitê Rio 2016, João Saravia falou dos critérios de sustentabilidade para contratar fornecedores / Fotos Vinícius Magalhães

 

Saravia reforçou a mensagem: “Não é porque é sustentável que é mais caro. No longo prazo e no custo total, a solução sustentável é mais simples. O Comitê Rio 2016 é uma entidade privada sem fins lucrativos. Não tem dinheiro do governo. Temos que ser sustentáveis economicamente também. Ser sustentável também passa por comprar mais barato”.


Ele falou do desafio que é gerir um evento gigantesco como os Jogos Olímpicos, que vão envolver 10.500 atletas, 45 mil voluntários e 25.100 profissionais de mídia. “É o maior evento que a humanidade organiza. O impacto é grande e temos que gerenciar isso”, ressaltou.


O comitê vai comprar R$ 3 bilhões em serviços e produtos e adota critérios de sustentabilidade para escolher seus fornecedores. “Se for produto com origem de madeira, tem que ter certificação FSC”, exemplificou Saravia.

 

Carolina também falou sobre o cuidado com o descarte adequado dos resíduos sólidos: “Confira se a empresa contratada para recolher e descartar o resíduo é licenciada e se levou o resíduo para o lugar adequado”. E falou de uma ferramenta da FIRJAN para ajudar as empresas nessa tarefa: a Bolsa de Resíduos.

 

Licenciamento ambiental
O público também aprendeu como descobrir se sua empresa precisa de licença ambiental. “Basta preencher um questionário no site do Inea, que não exige a identificação da empresa. É uma simulação que aponta se há essa exigência ou não. Quem está fora pode pedir uma certidão de inexigibilidade ao Inea”, explicou Carolina.

 

O evento faz parte de um ciclo de palestras que já passou por Campos, Nova Iguaçu, Niterói, Caxias, Nova Friburgo, Pádua, Itaperuna, Teresópolis, Volta Redonda e Cordeiro. Dia 9 de dezembro acontecerá a última palestra, em Três Rios. Inscrições estão abertas através do 0800 0231 231.

 

Fonte: Sistema FIRJAN

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